O mel é um alimento natural produzido pelas abelhas a partir do néctar floral de plantas variadas. Trata-se de uma rica mistura de açúcares na qual predominam a glicose e a frutose (cerca de 85% de seu volume), além de maltose, sacarose, 22 tipos de di- e trissacarídeos e açúcares superiores.
Juntamente com os açúcares, o mel armazena princípios vitais variados, dependendo da planta de origem do néctar. São proteínas, lipídios, aminoácidos, vitaminas, carotenóides, minerais, ácidos graxos, terpenos, hormônios, enzimas, ácidos nucléicos, grupos fenólicos e substâncias antibacterianas.
Através dos tempos, o mel sempre foi considerado um produto especial, utilizado pelo homem desde os tempos mais remotos. Evidências de seu uso pelo ser humano aparecem desde a pré-história, com inúmeras referências em pinturas rupestres e em manuscritos e pinturas do antigo Egito, Grécia e Roma.
A utilização do mel na nutrição humana não deveria limitar-se apenas a sua característica adoçante, como excelente substituto do açúcar, mas principalmente por ser um alimento de alta qualidade, rico em energia e inúmeras outras substâncias benéficas ao equilíbrio dos processos biológicos de nosso corpo.
Devido à enorme variedade de floradas visitadas pelas abelhas, existem também variados tipos de mel, compostos por quantidades distintas de cada um desses tipos de açúcar e dos demais elementos florais de sua composição, o que origina méis de diferentes cores, sabores e viscosidade.
É um alimento altamente energético, indicado para atletas, crianças, idosos, convalescentes ou pessoas cujas atividades diárias representam elevado gasto calórico.
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